quinta-feira, 16 de junho de 2016

Dança do ventre para crianças


Há muito tempo quero escrever este texto sobre, se crianças podem ou não, fazer aula de dança do ventre.  

Crianças podem e devem fazer aula de dança do ventre, porém a dança deve ser ensinada de forma lúdica. Ritmos árabes e folclore são opções bem divertidas para introduzir uma criança à dança do ventre.

Eu particularmente não gosto de ver meninas se apresentando como mini adultas, já vi muitos vídeos de crianças dançando igual à adultas e não achei bonitinho, pra falar a verdade me senti bem incomodada. A dança do ventre tradicional é uma dança naturalmente sensual e acho que não há necessidade de expor uma menina a isso antes da hora. Eu costumo equiparar àqueles programas horrorosos de miss que existem nos Estados Unidos em que crianças de 3 anos de idade parecem mini adultas (super maquiadas, com laquê no cabelo, bronzeamento artificial), tenho até vontade de chorar quando vejo. Criança tem que ser criança e pronto. A dança do ventre, como outras danças, serve para dar uma base para a criança desenvolver disciplina, coordenação motora, consciência corporal, criatividade e sociabilidade. A professora de dança do ventre tem que saber que uma aula para crianças deve ser diferente de uma aula para adultas.

Eu dei algumas aulas para crianças e elas ficam malucas com os cintinhos de moedas para fazer aula, adoram mesmo, querem balançar as moedinhas!  Nessas aulas foquei em tremidinhos, deslocamentos simples, giros, pulinhos de saidi, movimentos de braço e mãos e evitei os sinuosos, foi uma aula mais brincalhona. Elas se divertiram à beça. Foi uma experiência bem bacana.

Abaixo ponho algumas apresentações com crianças que são bem bonitinhas e fofas (crianças dançando como crianças):





Em contraponto ponho 2 vídeos onde as meninas dançam como adultas (são lindas e dançam super bem, mas sempre que assisto fico incomodada, acho extremamente sensual para uma criança) :





Também ponho aqui textos bem interessantes que utilizei como referência bibliográfica:



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